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GT –
Projeto de Universidade
1) Defender a paridade de categoria e de
gênero nos colegiados e departamentos;
2) Orçamento participativo dentro da
universidade;
3) Construir processo contínuo de formação
sobre a Estatuinte;
4) Pautar a instauração de conselhos
comunitários na UFSM;
5) Conversão das bolsas trabalho em bolsas de
ensino, pesquisa e extensão;
6) Pautar a interdisciplinaridade, com a
criação de DCG’s sem restrição de curso para matrícula;
7) Extensão pautada pela comunidade;
8) Aprofundar a discussão das ações
afirmativas para além do acesso. Discutir uma pedagogia de integração dos
estudantes cotistas;
9) Pelo aumento do investimento público em
ciência e tecnologia visando o fim das fundações privadas que possibilitam a
união público/privado, e que este processo se dê com transparência e controle
social;
10) Travar debates sobre as terceirizações
dos serviços internos;
11) Revisão da frequência obrigatória e do
método de avaliação;
12) Curricularização da extensão;
13) Promoção de espaços alternativos de
integração com a sociedade;
14) Promover políticas permanentes de
assistência estudantil em detrimento de políticas paliativas;
15) Promoção de espaços públicos de cultura e
lazer;
16) Migração do Colégio Agrícola de Frederico
Westphalen para Instituto Federal.
GT – Assistência Estudantil
Diante
do cenário atual das Políticas de Assistência Estudantil na UFSM, bem como no
contexto nacional, compreendemos que o DCE UFSM e todo o movimento estudantil
deve pautar nos próximos dois anos:
17) 2,5 bilhões para Assistência Estudantil;
18) Ampliações e reformas imediata das CEUs;
19) Construção de lavanderias comunitárias
nas CEUs;
20) Construção e ampliação dos espaços de
lazer nas CEUs;
21) Pela construção de creches que atendam a
demanda das mães e pais estudantes da UFSM;
22) Ampliação em número e valor das bolsas de
formação;
23) Construção de outros RUs e diminuição do
preço das refeições;
24) Integração do sistema dos RUs, e implementação
nos campi em que não houver, permitindo assim o acesso universal aos
restaurantes universitários em todos os campi;
25) Conversão gradual das bolsas trabalho em
bolsas de ensino, pesquisa e extensão, estando assim, verdadeiramente
comprometida com a formação profissional dos estudantes;
26) Pela criação de um espaço que contemple a
questão da saúde nas CEUs;
27) Por mais apoio pedagógico e psicossocial
aos estudantes;
28) Maior atenção da PRAE nos campi de
Frederico, Palmeira, Silveira Martins e Cachoeira, com a criação de estruturas
descentralizadas;
29) Fim do limite das passagens de ônibus
para os estudantes e subsídio de passagens para os estudantes que realizam seus
estágios no serviço público;
30) Aumento do auxílio pedagógico como materiais didáticos, bibliotecas, salas
de informática e disponibilização de cursos de línguas gratuitos aos estudantes
com BSE;
31) Aumento de concursos públicos e fim da
terceirização;
32) Construção de um Orçamento Participativo
para a execução dos recursos do PNAES;
33) Aumento do número de linhas de ônibus nos
campi.
GT – Gênero e Sexualidade
34) Retomar o coletivo de mulheres da UFSM;
35) Ouvidoria de combate às opressões em
todos os campi da UFSM;
36) Garantir a construção do Encontro de
mulheres da UFSM e do Universidade Fora do Armário;
37) Pautar a garantia do nome social para
estudantes trans;
38) Assembleia com bolsistas para debater
questões referentes à assédio moral, sexual e condições de trabalho;
39)
Fortalecimento e apoio ao coletivo Voe!;
40) Políticas de permanência específicas para
as mulheres, como garantia do acesso à saúde da mulher, assistência à mulheres
grávidas e mães, entre outras;
41)
Criação de um comitê de atendimento em saúde específico para estudantes em
situação de opressão;
42) Que o coletivo de mulheres da UFSM
construa ações conjuntas com outros coletivos das cidades em que a UFSM está;
43)
Auxílio financeiro às mães e pais estudantes como medida paliativa até a
construção das creches necessárias;
44) Construção de mais ações conjuntas no
tema do combate às opressões entre os campi da UFSM.
GT – Política de Drogas
45)
Defender uma ferramenta de incentivo a pesquisa e extensão voltada a política
de drogas dentro da universidade;
46) Fomentar os debates sobre as drogas, construindo
seminários/ espaços/ semanas de debates/ cines.... junto com os coletivos, área
da saúde e afins;
47) Pautar uma nova política de drogas com a
perspectiva da redução de danos com um viés mais humanista;
48) Fomentar debates sobre políticas anti-proibicionistas
na sociedade e dentro da universidade.
GT – Formação Profissional e
Extensão Universitária
49)
Lutar pela real implementação do caráter indissociável de ensino, pesquisa e
extensão, que é instituído no papel e não realizado na prática.
50)
Equalizar o peso curricular das diferentes atividades realizadas na
Universidade, como atividades de pesquisa e extensão;
51)
Reavaliar a estrutura do PIBID para que possa atuar em seu verdadeiro propósito
de iniciação à docência. Já que não se configura como programa de pesquisa nem
de extensão;
52)
Criar Associação de Bolsistas, para que possa haver um órgão que regule e
defenda os interesses dos alunos bolsistas;
53)
Debater os reflexos da implementação de políticas educacionais nacionais, como
o REUNI;
54)
Debater a democratização do acesso à universidade e a maneira como ela se
adequa a inserção dos novos sujeitos, antes excluídos;
55)
Definir mecanismos de avaliação docente, sem que haja avaliação meritocrática,
nem perda de autonomia docente;
56)
Flexibilizar a frequência necessária de presença do estudante em sala de aula;
57)
Defender a criação de espaços de formação continuada para os docentes da UFSM
de forma interdisciplinar, na medida em que a falta ou desatualização de
métodos pedagógicos tem reflexos diretos no ensino;
58)
Realizar avaliações coletivas dos currículos de cursos, na contramão da atuação
do NDE - Núcleo Docente Estruturante;
59)
Redefinir a função e a construção da Avaliação Institucional, com participação
dos estudantes, enquanto ferramenta real de análise institucional;
60)
Definir quais são as políticas educacionais que devem ser debatidas à nível
institucional e quais devem ser problematizadas à nível nacional, para que
essas políticas sejam debatidas nas instâncias em que realmente possam sofrer
alterações em prol dos estudantes, professores e técnicos-administrativos;
61)
Lutar para que os estágios curriculares obrigatórios de todos os cursos da
universidade pública sejam realizados em instituições públicas, pautando a
criação de espaços para atuação dos acadêmicos;
62)
Debater a influência da Lei de Inovação Tecnológica nos direcionamentos do
ensino, da pesquisa e da extensão nos cursos da UFSM;
63)
Exigir cobertura total de serviços de acessibilidade para garantir a formação
profissional plena;
64)
Exigir a implementação da disciplina de Libras para os cursos que já a tem como
obrigatória, e como opcional para todos os outros cursos da Universidade com
contratação de mais intérpretes e professores de Libras.
GT – Ações Afirmativas
65)
Avançar na lei 12.711, juntamente com as cotas sociais, garantindo 91% de vagas
reservadas para estudantes egressos do ensino médio em escola pública;
66)
Avançar nas cotas raciais, para além do que garante a lei 12.711, que é de 40%
segundo os dados do IBGE dentro da ação afirmativa da escola pública;
67)
Discutir a permanência estudantil junto com o acesso à universidade;
68)
Trabalhar a partir de campanhas, eventos de formação e debates sobre cotas,
demandas e culturas de minorias sociais e a questão de identidade de classe
através de debates na sociedade, universidade e escolas públicas;
69)
Pautar políticas de ensino, pesquisa e extensão voltadas às demandas das
minorias socialmente excluídas;
70)
Selecionar os estudantes primeiramente pelo sistema universal,
independentemente das cotas pelas quais esses estudantes se inscreveram,
garantindo a reserva de vagas posteriormente para as ações afirmativas.
GT – Saúde e Meio Ambiente
71)
Criação de disciplinas curriculares interdisciplinares e DCGs em relação ao
tema;
72)
Pelo fim da dissociação teórico e prática de nossa formação;
73)
Contra a implementação da EBSERH. Por um HUSM pertencente à universidade e que
sirva ao ensino, retomando seu caráter de hospital escola.
74)
Construção da UBS na universidade para atender estudantes e a população em
geral;
75)
Ampliar o quadro de profissionais na área da saúde para atendimento dos
estudantes;
76)
Construção de um centro de cultura, lazer e promoção de saúde mental nos campi
para os estudantes;
77)
Desenvolvimento de projetos com a participação e protagonismo estudantil, que
atendam as demandas da universidade e região;
78)
Pelo tratamento imediato do esgoto na universidade;
79)
Acessibilidade em toda universidade;
80)
Acesso às informações quanto a procedência e o preparo de alimentos no RU. Que
possamos discutir nosso cardápio!
81)
Pela participação estudantil na disputa e atuação nas instâncias municipais,
estadual e federal de controle social;
82)
Pelo fortalecimento dos coletivos municipais de saúde (Sou SUS, Ama SUS,
COSMUS) e estadual de saúde (ViverSUS), além do fomento à criação de novos
coletivos de saúde e fortalecimento do VERSUS;
83)
Construção de seminário multi campi sobre saúde e meio ambiente.
GT – Juventude e Cultura
84)
Com o cerceamento cultural que vem acontecendo, propomos o desafio de realizar
eventos culturais e politizantes em espaços públicos das cidades que contemplem
a juventude que carece de espaços de cultura. Também reivindicamos a reabertura
da Boate do DCE como espaço de contra-cultura hegemônica para a juventude.
85)
Incentivar, promover e apoiar eventos culturais alternativos nas cidades, como
por exemplo as batalhas de rap, rodas de capoeira entre outros;
86)
Promover integração cultural com os povos e etnias ingressantes na
Universidade, com a finalidade de incorporar essas culturas para transformar a
estrutura da Universidade. Construir um Centro Cultural para resgatar a
história de luta de tais povos.
87)
Intencionalizar culturalmente os programas de rádio do DCE-UFSM juntamente com
os Diretórios Acadêmicos e Coletivos Populares Culturais;
88)
Articular com coletivos de comunicação para intencionalizar a criação de
materiais audiovisuais que transmitam cultura politizante, para veiculação via
internet e TV e materiais em áudio para veiculação em rádios. Pautando sempre a
democratização dos meios internos de comunicação.
89)
Pensar o Festival Nossas Expressões para além de atividades musicais, em uma
perspectiva multi artística;
90)
Apoiar os coletivos de cultura nas cidades. Construção de um Projeto de
Extensão da Universidade com caráter permanente;
Frederico Westphalen, 08 de Junho de 2014
V Congresso Estudantil da UFSM